sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O sonho comanda a vida...mas com muita dificuldade

Um qualquer anátema circunstancial se fez reviver demonstrativamente numa triângulação deveras oportunística.
Em frente um baluarte de fusilaria e alguma desinformação castrense, à esquerda, além da dolorosa pucilga palaciana uma espécie de cofre de detritos homofóbicos e à direita, sempre à direita uma mistura de muito desequilíbrio com uma homicida falta de informação.
Mas tudo acabou em bem, o precioso símbolo da democratura cifrónica manteve-se inviolável e os desgraçados aprendizes de larapiologia acabaram tombados devido à acção gravítica e a alguns danos esfenoidais.
No dia seguinte, os amantes de agitação estandártica declinaram qualquer capacitação de valores universais e mantiveram-se alegremente em comentários demonstrativos das maiores contradições hipócritas.
Resta-me sonhar...

Francisco de Assis - Um escravo sonhador.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Foram cravos, são as rosas, talvez tudo, até jasmim, a penas me fico com pena...deixaram os espinhos para mim.

Devido ao valor dos defeitos, os grandes e Viriáticos mancebos, chefiados pelo desunhante discípulo de Arariboia, retornavam atónitos e embasbacados pelas bandeiras caídas ao sabor do vento helvético. Por cá, do Rossio até à Lapa e na árdua tarefa de entronizar o altar à moira velha, cantamos a vitória do fado sobre a evidente carneirez e agora sim, já um pouco Henriquecida na defeuda casteleja onde populam os Afonsinhos.
Nas ruas desaquecidas da cidade, depois de várias horas de radiação galopante, alguém quebra o gelo do desânimo gritando :
-Portugal, portugal, portugal...!
Mas as rosas paradas pelos anseios dos dominantes artistas residentes da antiga praça do Brasil, embora murchas pela veleidade dos mandatários da velha moira, que sincrónicamente conseguiram sobre todas as dinâmicas e sem recurso à nanotecnologia, desligar o motor dos tractores e assim das galeras, mesmo aquelas que aromatizadas de jasmim não dessem ponto, não dessem nó e até do vil metal prescindissem, só para demonstrar ao tony Blair cá do burgo, que se quiser bloco, pode ir pensando em como tirar a adufa, pois que para eles só gotas não vão chegar para matar a sede da derrama petrolífera.
Caríssimos concidadãos...
Roma não paga a traidores, roma paga a legionários...
Roma cunha a moeda, Roma impõe a lei, Roma cobra os impostos, Roma é amoR ao contrário
talvez que verdadeiros bárbaros possam e consigam acabar com tamanha barbaridade.

Um escravo no século da computação quântica.

sábado, 24 de maio de 2008

Nem assim...

Caríssimos concidadãos

Eram névoas de cansaço que se anteviam num horizonte pejado de leves esperanças, eram técnicas de marketing, de branding, de tanta coisa elucidativa, que se não fossem as já escatológicas tentativas de levar os devidamente forçados aceitantes, a extasearem-se pelas Viriáticas ruelas, eu diria que até me pareceria de bem, fazer pagar aos ilustres licenciados em condução de veículos tetraciclos um preço bem maior pela sua recorrente mania de entender uma realidade tão interessantemente cifrável.
Ouvem-se notícias alarmantes, um cidadão , ainda de tenra idade foi morto com um tiro de uma arma carregada de estupidez e por alguém com enorme falta de pontaria, é triste, é mesmo demasiado triste e mais triste ainda, quando se alimentam com estes acontecimentos tão dolorosos, dores ainda maiores causadas pela vingança acobardada, pelas medidas de repressão promovidas por cidadãos que deveriam ser livres ,e assim fazem todos os possíveis para darem aos seus verdadeiros inimigos razões, de que certamente nem Maquiavel se serviria para adornar a nave e fazer ultrapassar semelhante estado de falta de objectivos.
Temos então a Norte, mais uma vez, a preparação do barrete, do gorro, do cachecol e do bilhete. A Leste a sombra, o sombrero e a dúvida tsunâmica da afabilidade circunstancial do modo catastrófico de ensinar e domesticar as criaturas, que necessitam de ser ordenadas para se sentirem como rejeitados à porta das discotecas da moda. A Oeste nada de novo, talvez que Guantanamo deixe de ser a casa dos horrores , que a terra lavrada tenha jeito para engrandecer a semente e do fundo da eólica ravina as altas pressões se coadunem com a virilidade dos pares e se casem por amor, os que mais não têm para dar. A Sul a coisa melhora, muito massa e carniça, muito jeito petrolífero para matar a suculenta dieta de fomes, edifícios megalóticos para gentes megamíticas, ilhas macrocêntricas para gentes macrogénicas, dentes brancos de prazer ao ver sangrar os serventes e muita , muita gente, com armas de estupidez a errar na pontaria.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Entre as tramas, entre as brumas ou entre nós...

Caríssimos concidadãos

Um senhor que se diz ser qualquer coisa como provedor da televisão pública veio dar voz a cidadãos, quanto a mim muito pouco esclarecidos que entendem que aqueles que praticam crimes não devem ser ouvidos pelos outros sob pena destes os considerarem heróis.
É de facto lamentável que nossos concidadãos executem crimes, e , também não é menos lamentável que outros, que se entendem mais exemplares , os inibam de expressarem as suas razões ( se é que as têm suficientes) para que todos nos possamos aperceber do que é que realmente motiva tão incivilizadas práticas. Agora, considerar cidadãos que nos deveriam ser próximos e solidários, praticando este tipo de crimes serem considerados heróis, alguma coisa terá de ser muito bem explicada.
Que o dito primeiro-ministro dos tanços fume cigarros em aviões depois de ter alinhado na feitura de leis contrárias a essas práticas, que os idiotas do sistema tudo façam para conseguir quorum para mais uma enorme manifestação de estupidez esférica a nível europeu e que os espertos mantenham os caminhos abertos para enriquecerem todos os dias à custa de aumentos que os tanços continuam empenhados em fazê-los facturar, ainda vá que não vá, mas aceitar de bom agrado que um grão na engrenagem não a vai emperrar, isso não pode ser verdade. Se um grão não bastar, havemos de conseguir muitos grãos e havemos de bloquear de uma vez esta engrenagem de trituração de gente.
Não necessitamos de criminosos, mas também não queremos polícias. Não necessitamos de manda-chuvas , mas também não queremos subservientes. Não necessitamos de dinheiro, mas também não precisamos de miséria. Não necessitamos de poderosos, importantes ou VIPs , mas também não queremos perder a dignidade.
Se abrirmos bem os olhos, talvez que os benificiários dos votos e dos dotes , compreendam que é tempo de mudar, verdadeiramente de mudar e não apenas de fazer de conta.

Francisco de Assis - Um escravo no século XXI

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Água de gente, tripé, de pernas curtas e só

Caríssimos concidadãos

Hoje, entrando na verificação da gravidade, salário versus necessidade económica de subsistência " mais ou menos dignificante" direi:
- Liberdade de acordar todos os dias de manhã.
- Serviço ao domicílio com descorpo incorporado
- Antigamente subia em voga das peças de automóvel
- Agora canto a subida dos preços de...

Era pequena espiral
Era mímica mental
Talvez mordente, ou orquestral

Sejamos nós mais simpáticos
porque...
Aí andam as aves agoirentas de Portugal.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Do alto se conta e se canta aos descoitados

Caríssimos concidadãos

Hoje foi notícia que o nosso Partido Comunista apresentou na AR uma moção de censura ao governo de José Socrates. Parece que todos os considerados deputados e membros quer da AR quer do governo já sabiam o resultado da votação final. Mas não o sabiam por acaso, sabiam-no porque ali sempre se sabem estas coisas. Penso que as intervenções foram de boa qualidade, especialmente do cidadão Jerónimo de Sousa que se apresentou com um discurso forte e saudável e do considerado deputado do PC Bernardino Soares que encerrou os discursos com um belo apanhado geral das razões que levam um povo a ser sempre reprimido e a pensar que é senhor de alguma coisa, enquanto vai deixando espaço de manobra para que os organizados e defensores do "status quo" sem variações com as quais não sabem lidar se apoderam a pouco e pouco ainda mais de um sistema que aqueles têm de suportar.
Foi uma autêntica vergonha ver, os senhores que se dizem democratas a tentarem satisfazer as suas clientelas com os mais afanados discursos que habilidosamente conseguem fazer para demonstar aquilo em que só os que sacam ou querem vir a sacar benefícios no sector de que aqueles se dizem titulares fazem de conta que acreditam.
Falaram da existência de reformas miseráveis e de reformas quinhentas vezes mais miseráveis, falaram de passado e de futuro, de esquemas montados, a montar e a desmontar, sendo que a desmontar são os que interessam aos outros e a montar os que lhes interessam a eles.
Aquilo pareceu-me pré-histórico, mas que são inteligentes são, é até difícil preceber porque não querem avançar de facto para sistemas mais desenvolvidos de sociedade organizada com base na s qualidades e capacidades dos homens e mulheres e teimam em não deixar andar a História, parecem aqueles cavaleiros que na Idade Média e no território ocupado pelos nossos antepassados, vinham obrigar os camponeses e artesãos a trabalharem para eles em troca de não serem massacrados.
Nem uma pequena gota de esperança foi vertida por aqueles que só pensam em obrigar os outros e para meu desgosto, conseguindo manipular as intenções lá vão avançando para um verdadeiro estado de terrror, onde os revoltados cidadãos, por acaso os menos submissos, serão apelidados de terroristas, serão até condenados pelos detentores da força anti-liberdade e serão condenados à fome, à miséria, à prisão ou mesmo até à morte de modo muito, mas muito civilizado mesmo.

Francisco de Assis - Um escravo no século XXI

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um dia de trabalhador, de trabalho e de espiga, comemorando a subida de Jesus ao Céu.

Hoje 1 de Maio de 2008, dia em que muitos cidadãos, pensando-se mais ou menos livres, mais ou menos pastores, mais ou menos cordeiros, mais ou menos doutores ou mais ou menos escuteiros decidem caminhar nas avenidas e praças para serem vistos pelo maior número de outros ou dos mesmos logo à hora do jantar.
Grande tristeza se abate sobre mim, eu que tenho de trabalhar hoje só para tentar arranjar trabalho para amanhã. Confirma-se assim que eu sou um verdadeiro escravo neste presente daqueles que tudo fazem para que continue a ser assim.
Ouve-se a notícia de que alguém entrou e saiu num espaço por alguns chamado de esquadra de polícia, não compreendo como se pode dar importância a tal facto, dado que aqueles que habitualmente se juntam nesses espaços costumam fazer coisas dizendo apenas que cumprem ordens, talvez que aqueles cidadãos cumprissem as suas próprias determinações e se foi assim agiram por si próprios sem a parvoíce de irem ao mando de outros quaisquer, mas como não sei o que se passou fica-me só o espanto.
Dizem também que o cidadão Santana Lopes vai dar uma entrevista televisiva à cidadã Judite de Sousa hoje á noite. Talvez que ele vá explicar porque não responde aos cidadãos que lhe põem questões via correio electrónico, ou vá dizer que se candidata ao lugar de primeiro ministro porque isso lhe daria muito jeito quer a ele quer a todos que entendem que um primeiro ministro lhes faz falta ou contribui para a sua felicidade.
Numa terra de cegos quem tem olho é rei e assim têm de aproveitar enquanto aqueles não querem abrir os olhos.

Francisco de Assis - Um escravo no século XXI

terça-feira, 29 de abril de 2008

As crises de geração menos espontânea.

Caríssimos concidadãos.

Se tudo o que é vão não vale a esperança, que se ganha e se perde ao procurar, nos tempos obscuros e sem mudança, daqueles que pretendem não mudar.
Mostraremos que ainda há confiança, naqueles que só morrem por lutar.

Dos trecos e tramas perdidos, de dialécticas besuntados, os fazedores de reles esperanças, esperam pelos coitados no quintal.
É sempre a velha história do papão, do chefe, do mandante, do importante, daquele a que todos os torpes dão crédito ajudados pelos interessados do sistema.
Como é possível, que gentes em tempos presentes, não tratem do seu destino, deixando e até ajudando a que lhes dêem as ordens, lhes façam os pensamentos, lhes imputem os custos e lhes exijam tratamento especial.
Coitados destes seres, coitado de mim, porque são aos milhares, até são a maioria, que desgraça temos nós de enfrentar, por verificarmos que a estupidez, a subserviência e a manipulação ajudadas pelas novas técnicas de concretizar disparates, são de uma eficácia tão assustadoramente incombatível.
Prezados concidadãos, um código de leis para obrigar alguém é a maior parvoíce de que eu já ouvi falar. Ninguém tem de obedecer a não ser a si próprio, que espécie de seres são estes que tomam por sagrado aquilo que só é, porque é manipulado.
Se sentirem a liberdade como uma tentação
Então sim, estamos no bom caminho
Se sairmos à rua e falarmos uns com os outros
Se deixarmos as falsas aparências e as hipocrisias no passado
Se olharmos para o mundo com a ideia de o poder modificar
Se tentarmos e nos esforçarmos para conseguir para os outros maior felicidade
Se formos nós próprios, e não peças de engrenagens montadas pelos espertos dos poderes
Então sim,
Deixaremos de ter partidos... e passaremos a ser inteiros.


Francisco de Assis -Um escravo no século XXI

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Em desformalismo institucional

Eram tempos difíceis. Muito sofrimento recaía sobre as mal abastadas famílias que tombavam ao peso da ditadura do cifrão. Quem subia ao Pico do Areeiro e bebia uma poncha, quase não percebia que naquela ilha a fantasia era solene e dos véus sublimados das afortunadas estirpes, caía uma ténue e nua anticrítica de valores supremos para que tudo corresse bem.
Os filhos caídos entre os inertes do betão compactado nas fundações das obras célebres e o pensamento apagado pela mordaça do não vale a pena, sempre demonstram a realidade, sempre a realidade. A esperança foi-se apagando na medida do gradiente de sufoco e de manipulação habilidosa, dando lugar à conjuntura do institucionalismo daqueles que ajudando o rei da festa servem aos ditadores de bombo, de tudo, até de trenos.
Que não valha a pena, acredito, já hiperbolizaram de interesse os jogos de estupidificação esférica, já tornaram engrandecedoras as bulas das igrejas económicas e ao fim de trinta anos, a ditadura do numerário, a estupidificação, a manipulação, a aceitação não podiam deixar-me mais triste...enfim, que dose de desformalismo será necessária para tratar definitivamente esta institucionalite.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Na obstinação do sofrimento

Reza a história que sempre que alguém sonha, o mundo se desnuda na contradição do ser e do não ser, passando a ser a partir do momento em que se sonhou.
Na temática quotidiana dos afazeres perpétuos de quem não tem mais que fazer, o sumo, o trajecto dos infames continua a passear-se pelas capas e pela páginas dos jornais e das revistas deixando os simpáticos, mais empáticos e as distâncias mais afectas ao sonho e ao, em nada mexer,para mudar o mundo.
Ela, coitada senhora, vítima da desenfreada ignomínia dos pareceres, merece uma defesa exemplar, de tal forma concomitante que até as pedras da rua fronteira à labrega prisão se deveriam levantar para que em trajectos e forças raras mostrassem a desenvoltura dos desânimos e a vã roliça parcimónia dos desfigurados tratados em clínicas Vip.
Como neste torrão de geotecnia balofa, os falaciosos zangões não conseguem perceber a razão potencial da diferenciação entre a vítima e o produto. Como me sinto triste ao ver que de facto os políticos até são bons, o Povo é que não presta.
Não chegavam já as idas e correrias à volta dos idiotas e espertalhões que de arrasto levam as mentes insanas para os espectáculos de profícua estupidez esférica, já não chegavam as amansardadas trituradelas dos marialvas de botequim fardados, como ainda, na desonesta desconjuntura, o sangue do outros é água e dos fracos não reza a história.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

De paradigmas sempre enfeitados.

Já não nos chegava a firme convicção de que os poderosos sempre fazem o que querem, como agora alguém sumptuosamente fez elevar os espíritos mais reclinados produzindo um verdadeiro anátema de circunstância, na provocação deteriorada e afecta aos direitos humanos que ainda não são espólio da nossa parca humanidade.
Que serão da América, da China , do Perú, de Portugal ou de outro sítio qualquer, que importa?
O que seria bom era não fazer passar maus bocados aos considerados pouco semelhantes, mas as bombas, ai, ai ...as bombas, quem as tem tão belas , caras e harmoniosas que não deixa ninguém sequer imitá-las?
E aquela roqueteria de ponta afiada, ninguém tem pois não?
Se tivessem tanto empenho em ajudar e conservar, como demonstram ter em punir e destruir, talvez que Diógenes os iluminasse com a luz da sua candeia, os Felisteus da actualidade lhe fizessem sinais de espanto e as bombas amargamente colocadas na cintura daqueles santos inocentes e mártires só servissem para fazer comichão e alergias.
Mas o melhor paradigma foi o dos professores, dos alunos, dos telemóveis, dos doutos do sistema, dos doutos contra o sistema, dos não doutos mas opinantes, dos opinantes compulsivos e coitadas das nossas crias, que passam do tempo da réguada com requintes de vários olhos, do enxovalho e da obrigação miserável, para um estado quiçá superior em qualidade, onde se pretende manter o " status quo " o mais imbecilmente possível.
Então como diria um santo no seu pedestal primário:
- Uma esmola tão grande....é de desconfiar.
Talvez que ele seja jogador de estupidez esférica, ou quem sabe, talvez seja Papa, de uma religião económica.
Hoje já não posto mais...vou visitar o Pátio do Tronco, onde havia uma prisão que serviu para encarcerar o nosso poeta nacional, que tirsteza nós sentimos, quando sabemos que alguém tão querido está de castigo para gáudio de palhaços ricos, como seria bom existir uma verdaeira força de libertação.

domingo, 30 de março de 2008

Os grandes males dos humanos.

Sou um humano do sexo masculino, nascido em Lisboa em 1955.
Criado e educado pelo meu pai e pela minha mãe, conjuntamente com um irmão 5 anos mais velho e numa relação muito próxima com uma figura feminina extraordinária, que ajudava na nossa criação e a quem chamávamos avó, embora não o fosse.
Depois de frequentar a Escola Primária, frequentei o Liceu e depois a Faculdade.
Não terminei o curso superior por entender que a Sociedade não estava preparada para mim e percebi, que iria ter ao longo da minha vida um enorme problema , porque também eu e especialmente eu, não estava preparado para viver numa sociedade como a nossa.
Fiz várias tentativas de adptação ao emprego, pois tinha de trabalhar para viver, como seria normal , mas nunca consegui uma adaptação aceitável.
Assim, depois de muito estudar em sistema autodidáctico e até peripatético, entendi começar a escrever coisas como pequenos textos de ensaio, poemas e até estou a escrever um livro faz já algum tempo.
Dediquei contudo a minha actividade profissional a uma área onde, embora tudo seja cáustico, foi lá que encontrei a melhor forma de poder subsistir, assim construí uma micro empresa que se dedica à Arquitectura e à Construção de coisas pequenas e difíceis, ou seja aquelas que normalmente são rejeitadas pelos outros.
Assumi então o meu verdadeiro papel de escravo no século XXI, mas como me chamo Francisco de Assis, não quero ser apenas escravo, mas também santo e nesse sentido, porque entendo que as Igrejas não religam nem as pessoas nem as almas, pretendo aproximar-me daqueles que querem se facto mudar o mundo.
Para que me possam conhecer melhor, digo-vos que as minhas intenções são de ganhar muitos anos de avanço , dado que entendo que a história tem atrasado a evolução social e assim pretendo levar a efeito política /religião que possa acabar rápidamente com a utilização do dinheiro e das armas.

Francisco de Assis