quinta-feira, 3 de abril de 2008

De paradigmas sempre enfeitados.

Já não nos chegava a firme convicção de que os poderosos sempre fazem o que querem, como agora alguém sumptuosamente fez elevar os espíritos mais reclinados produzindo um verdadeiro anátema de circunstância, na provocação deteriorada e afecta aos direitos humanos que ainda não são espólio da nossa parca humanidade.
Que serão da América, da China , do Perú, de Portugal ou de outro sítio qualquer, que importa?
O que seria bom era não fazer passar maus bocados aos considerados pouco semelhantes, mas as bombas, ai, ai ...as bombas, quem as tem tão belas , caras e harmoniosas que não deixa ninguém sequer imitá-las?
E aquela roqueteria de ponta afiada, ninguém tem pois não?
Se tivessem tanto empenho em ajudar e conservar, como demonstram ter em punir e destruir, talvez que Diógenes os iluminasse com a luz da sua candeia, os Felisteus da actualidade lhe fizessem sinais de espanto e as bombas amargamente colocadas na cintura daqueles santos inocentes e mártires só servissem para fazer comichão e alergias.
Mas o melhor paradigma foi o dos professores, dos alunos, dos telemóveis, dos doutos do sistema, dos doutos contra o sistema, dos não doutos mas opinantes, dos opinantes compulsivos e coitadas das nossas crias, que passam do tempo da réguada com requintes de vários olhos, do enxovalho e da obrigação miserável, para um estado quiçá superior em qualidade, onde se pretende manter o " status quo " o mais imbecilmente possível.
Então como diria um santo no seu pedestal primário:
- Uma esmola tão grande....é de desconfiar.
Talvez que ele seja jogador de estupidez esférica, ou quem sabe, talvez seja Papa, de uma religião económica.
Hoje já não posto mais...vou visitar o Pátio do Tronco, onde havia uma prisão que serviu para encarcerar o nosso poeta nacional, que tirsteza nós sentimos, quando sabemos que alguém tão querido está de castigo para gáudio de palhaços ricos, como seria bom existir uma verdaeira força de libertação.

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