Eram tempos difíceis. Muito sofrimento recaía sobre as mal abastadas famílias que tombavam ao peso da ditadura do cifrão. Quem subia ao Pico do Areeiro e bebia uma poncha, quase não percebia que naquela ilha a fantasia era solene e dos véus sublimados das afortunadas estirpes, caía uma ténue e nua anticrítica de valores supremos para que tudo corresse bem.
Os filhos caídos entre os inertes do betão compactado nas fundações das obras célebres e o pensamento apagado pela mordaça do não vale a pena, sempre demonstram a realidade, sempre a realidade. A esperança foi-se apagando na medida do gradiente de sufoco e de manipulação habilidosa, dando lugar à conjuntura do institucionalismo daqueles que ajudando o rei da festa servem aos ditadores de bombo, de tudo, até de trenos.
Que não valha a pena, acredito, já hiperbolizaram de interesse os jogos de estupidificação esférica, já tornaram engrandecedoras as bulas das igrejas económicas e ao fim de trinta anos, a ditadura do numerário, a estupidificação, a manipulação, a aceitação não podiam deixar-me mais triste...enfim, que dose de desformalismo será necessária para tratar definitivamente esta institucionalite.
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