terça-feira, 29 de abril de 2008

As crises de geração menos espontânea.

Caríssimos concidadãos.

Se tudo o que é vão não vale a esperança, que se ganha e se perde ao procurar, nos tempos obscuros e sem mudança, daqueles que pretendem não mudar.
Mostraremos que ainda há confiança, naqueles que só morrem por lutar.

Dos trecos e tramas perdidos, de dialécticas besuntados, os fazedores de reles esperanças, esperam pelos coitados no quintal.
É sempre a velha história do papão, do chefe, do mandante, do importante, daquele a que todos os torpes dão crédito ajudados pelos interessados do sistema.
Como é possível, que gentes em tempos presentes, não tratem do seu destino, deixando e até ajudando a que lhes dêem as ordens, lhes façam os pensamentos, lhes imputem os custos e lhes exijam tratamento especial.
Coitados destes seres, coitado de mim, porque são aos milhares, até são a maioria, que desgraça temos nós de enfrentar, por verificarmos que a estupidez, a subserviência e a manipulação ajudadas pelas novas técnicas de concretizar disparates, são de uma eficácia tão assustadoramente incombatível.
Prezados concidadãos, um código de leis para obrigar alguém é a maior parvoíce de que eu já ouvi falar. Ninguém tem de obedecer a não ser a si próprio, que espécie de seres são estes que tomam por sagrado aquilo que só é, porque é manipulado.
Se sentirem a liberdade como uma tentação
Então sim, estamos no bom caminho
Se sairmos à rua e falarmos uns com os outros
Se deixarmos as falsas aparências e as hipocrisias no passado
Se olharmos para o mundo com a ideia de o poder modificar
Se tentarmos e nos esforçarmos para conseguir para os outros maior felicidade
Se formos nós próprios, e não peças de engrenagens montadas pelos espertos dos poderes
Então sim,
Deixaremos de ter partidos... e passaremos a ser inteiros.


Francisco de Assis -Um escravo no século XXI

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