sábado, 24 de maio de 2008

Nem assim...

Caríssimos concidadãos

Eram névoas de cansaço que se anteviam num horizonte pejado de leves esperanças, eram técnicas de marketing, de branding, de tanta coisa elucidativa, que se não fossem as já escatológicas tentativas de levar os devidamente forçados aceitantes, a extasearem-se pelas Viriáticas ruelas, eu diria que até me pareceria de bem, fazer pagar aos ilustres licenciados em condução de veículos tetraciclos um preço bem maior pela sua recorrente mania de entender uma realidade tão interessantemente cifrável.
Ouvem-se notícias alarmantes, um cidadão , ainda de tenra idade foi morto com um tiro de uma arma carregada de estupidez e por alguém com enorme falta de pontaria, é triste, é mesmo demasiado triste e mais triste ainda, quando se alimentam com estes acontecimentos tão dolorosos, dores ainda maiores causadas pela vingança acobardada, pelas medidas de repressão promovidas por cidadãos que deveriam ser livres ,e assim fazem todos os possíveis para darem aos seus verdadeiros inimigos razões, de que certamente nem Maquiavel se serviria para adornar a nave e fazer ultrapassar semelhante estado de falta de objectivos.
Temos então a Norte, mais uma vez, a preparação do barrete, do gorro, do cachecol e do bilhete. A Leste a sombra, o sombrero e a dúvida tsunâmica da afabilidade circunstancial do modo catastrófico de ensinar e domesticar as criaturas, que necessitam de ser ordenadas para se sentirem como rejeitados à porta das discotecas da moda. A Oeste nada de novo, talvez que Guantanamo deixe de ser a casa dos horrores , que a terra lavrada tenha jeito para engrandecer a semente e do fundo da eólica ravina as altas pressões se coadunem com a virilidade dos pares e se casem por amor, os que mais não têm para dar. A Sul a coisa melhora, muito massa e carniça, muito jeito petrolífero para matar a suculenta dieta de fomes, edifícios megalóticos para gentes megamíticas, ilhas macrocêntricas para gentes macrogénicas, dentes brancos de prazer ao ver sangrar os serventes e muita , muita gente, com armas de estupidez a errar na pontaria.

Sem comentários: