sexta-feira, 1 de maio de 2009

Adia o medo por um dia.

Sofridos foram já os mal encantados crepúsculos, ao darem conta do trepalium lafarguiano e da concorrência acorrentérrima dos aproveitadores da espectacularidade presencial. Tinha sido melhor adiar o medo e fazer compreender aos desgastados mas ainda não desistentes da concervância do capital castrador, que a maturidade dos cidadãos que lutam pela deshierarquização e contra o fundiarismo afecto às complexas manias de ser, já tem estrutura suficiente para suportar uma nova forma de estar no planeta empatizando com a dispersão Reyleigh e possibilitando um tempo de conversão energética, capaz de honrar os melhores compromissos de transformação do tempo, da matéria e dos conceitos sem ferir as potestades, o livre arbítrio e as paixões da alma.
A liberdade é construível e deve ser concretizada na independência Heideggeriana, na recolocação da humanidade num estádio anterior a qualquer " pecado original" e com a maior habilidade simplificante e transmissível.
A possibilidade de sermos livres é real, poderemos viver sem dinheiro e sem armas, sem mandantes e sem obedientes, sermos ditadores de nós próprios e assim exercermos um direito natural que consubstancie a melhor aplicação da biologia na remodelação do ser e no alcance dos equilíbrios quase irrevogávelmente perdidos.

Francisco Assis - Um escravo a tentar arrancar as três estacas do trepalium no dia 1º de Maio de 2009.

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