terça-feira, 21 de abril de 2009

In Veritas Malthus

Recambiadas tinham já sido as estrofes do douto mestre, quando gravíticamente passados 35 lustros o temporário moínho de tristezas perdeu parte das suas pás arrogantemente adornadas de subestimação legítima e prepara-se agora para requalificar a tecnologia instalada.
Na falácia dos desânimos encontrados nas letras vencidas das espécies malformadas de ética predominantemente pró-cifrónica, as cartas de aviso pesam apenas alguns nanogramas e a contestação enfeudica é não só cada vez mais paleolítica, como semiótica e noticiarista.
Cabe a quem cabe, serve a quem serve, a gaiola já deveria estar morta para que o pássaro pudesse sentir a liberdade e a vida sem grades de protecção, mas isso não pode ser. O valor da mediocridade encontra-se atestado nas casíunculas metro-relacionadas dos estufados gabinetes da manipulação proto-hermética e já devidamente manietados pelas forças instaladas foram todos aqueles que queriam mudar a cor sanguinolenta do papel-moeda ou dos papéis onde podem já faltar mais de 1000 biliões de moedas.
Não há problema algum..., a situação está devidamente, legitimamente e muito cientificamente abandonada ao descontrolo, desde que a aparência de ordem e felicidade não seja estragada por alguma verdade solta que teime em aparecer e forçar a entrada, porque de facto, In Veritas ninguém credível a convidou, nem a êxedra aceita tal diáfana diceósina.

Amanhã de manhã a luz do Sol iluminará a casa onde moro e a minha capacidade de ser eu, enquanto escravo, terá mais e menos tempo de me fazer ajoelhar junto aos pés de Malthus, Camus, Marcuse, Xenofonte, Anaximandro e de tantos outros.

Francisco de Assis - Um escravo antevendo a peneira das almas.

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