domingo, 31 de maio de 2015

Já se ouvem as sirenes...o desgosto e a tristeza aprofundam-se.

Troikaliteiros desprovidos de coragem juntam-se na cova do riacho que "Já sem Amor" se despedaça nas curvas inacabadas pela erosão...,,sempre a erosão, que arrastando novas vidas se presta ao entontecer das acontecimétricas misologias mediáticas.
Tocam-se os clamores amedrontados pela cobardia dos pseudo-heróis da força castrense, fareja-se na bigorna das vicissitudes a generática pro-actividade da dominação e ao entardecer, sente-se a fresca brisa do descrédito preocupante que não chega, mas avança, e antes que se reúnam vontades mais atentas, os vasculhantes mentores da virilidade programática sentem que o tempo, é de couraças e bastões pagos pela presúria, serem devidamente utilizados pelos ultrajantes mabecos sobre a anatomia dos amensinhos.
O Sol já aquece o manto vegetal e não tardam os anões do prestígio, que ao som das marchas prossicionais preparem trabalhos futuros de rendimento declarado.
Os catedráticos da lisura defraudante apresentam os desenhos da alteração do status. Para a manutenção dos poderes e conferindo as amarguras diferenciais, os predadores circunstanciais adivinham as novas distribuições de favores, é tempo de enclausurar os adversários, proporcionando uma constante propedêutica da estupidez esférica e quiçá da agitação estandártica.
O homem do leme quer-se meigo e higiénico, talvez menos fálico, mais universalmente matriarcal, ou ainda mais aconchegante de prosápia. Lembra-me-ia de castrantes etiologias neste momento, mas a tristeza é tão profunda que só me resta mentir a mim próprio não deixando a verdade crítica entumescer  a área de Wernicke.

Saudações de um aos outros
Um escravo do século XXI

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Então?...Agora o que somos?

Despido num tempo já de si nu, sinto a revolta interior perder o ânimo com que me costumava deleitar de esperança.
Trombetas de mediocridade tocam a rebate, fazendo as vibrações mecânicas atingir os ouvidos internos dos sábios enganadores credenciados, e assim, querendo ou não querendo, o engano é o dogma de todas as desmistificações almejadas.
A estatística não estuda  a perda do equilíbrio, o sofrimento, ou a desesperança de cada cidadão ou família.
Na Terra, muitas cabeças pensantes, muita complicação latente, muito do muito por fazer já desfeito e ainda vidas supérfluas de contentamento infra-glorioso.
Os que se prestam, parece que não prestam, e na consubstancialidade dos semi-caos  gerados pelos que não se prestam, as vidas de todos mentem e a Terra parece já um grande manicómio.
Coloca-se assim uma questão assaz pertinente. Como sair ? Como apagar os erros e como recomeçar?
Milhões de teses, biliões de símbolos, muitas ideias, alguns ideais e rebanhos dirigidos por pastores estranhos configuram a lista das possibilidades reais.
Da aflição à desistência um passo pode ser demasiado longo e ninguém parece compreender o paradigma da esperança, tudo tem de ser obrigatório, não existe liberdade, não há escolha, não há alternativa.
Mas o futuro não deve ser talhado no presente? A Liberdade e Responsabilidade de todos não são objectivos primários?
Que poderemos fazer para inverter o corolário de que como é difícil distribuir o bem, se for possível faça-se a guerra?
Por si, os cidadãos do mundo ( muitos nem terão consciência disso) não conseguem harmonizar esforços para permitirem uma vivência tranquila a si e aos outros, sociedade ideal não existe e assim, sendo a Democracia um ideal também inatingível, resta-nos viver a batalha diária contra o que sendo fútil é a substância de um animalesco instinto de sobrevivência.

Um escravo do século XXI apelando à liberdade.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Adia o medo por um dia.

Sofridos foram já os mal encantados crepúsculos, ao darem conta do trepalium lafarguiano e da concorrência acorrentérrima dos aproveitadores da espectacularidade presencial. Tinha sido melhor adiar o medo e fazer compreender aos desgastados mas ainda não desistentes da concervância do capital castrador, que a maturidade dos cidadãos que lutam pela deshierarquização e contra o fundiarismo afecto às complexas manias de ser, já tem estrutura suficiente para suportar uma nova forma de estar no planeta empatizando com a dispersão Reyleigh e possibilitando um tempo de conversão energética, capaz de honrar os melhores compromissos de transformação do tempo, da matéria e dos conceitos sem ferir as potestades, o livre arbítrio e as paixões da alma.
A liberdade é construível e deve ser concretizada na independência Heideggeriana, na recolocação da humanidade num estádio anterior a qualquer " pecado original" e com a maior habilidade simplificante e transmissível.
A possibilidade de sermos livres é real, poderemos viver sem dinheiro e sem armas, sem mandantes e sem obedientes, sermos ditadores de nós próprios e assim exercermos um direito natural que consubstancie a melhor aplicação da biologia na remodelação do ser e no alcance dos equilíbrios quase irrevogávelmente perdidos.

Francisco Assis - Um escravo a tentar arrancar as três estacas do trepalium no dia 1º de Maio de 2009.

terça-feira, 21 de abril de 2009

In Veritas Malthus

Recambiadas tinham já sido as estrofes do douto mestre, quando gravíticamente passados 35 lustros o temporário moínho de tristezas perdeu parte das suas pás arrogantemente adornadas de subestimação legítima e prepara-se agora para requalificar a tecnologia instalada.
Na falácia dos desânimos encontrados nas letras vencidas das espécies malformadas de ética predominantemente pró-cifrónica, as cartas de aviso pesam apenas alguns nanogramas e a contestação enfeudica é não só cada vez mais paleolítica, como semiótica e noticiarista.
Cabe a quem cabe, serve a quem serve, a gaiola já deveria estar morta para que o pássaro pudesse sentir a liberdade e a vida sem grades de protecção, mas isso não pode ser. O valor da mediocridade encontra-se atestado nas casíunculas metro-relacionadas dos estufados gabinetes da manipulação proto-hermética e já devidamente manietados pelas forças instaladas foram todos aqueles que queriam mudar a cor sanguinolenta do papel-moeda ou dos papéis onde podem já faltar mais de 1000 biliões de moedas.
Não há problema algum..., a situação está devidamente, legitimamente e muito cientificamente abandonada ao descontrolo, desde que a aparência de ordem e felicidade não seja estragada por alguma verdade solta que teime em aparecer e forçar a entrada, porque de facto, In Veritas ninguém credível a convidou, nem a êxedra aceita tal diáfana diceósina.

Amanhã de manhã a luz do Sol iluminará a casa onde moro e a minha capacidade de ser eu, enquanto escravo, terá mais e menos tempo de me fazer ajoelhar junto aos pés de Malthus, Camus, Marcuse, Xenofonte, Anaximandro e de tantos outros.

Francisco de Assis - Um escravo antevendo a peneira das almas.

domingo, 8 de março de 2009

A vastidão dos enlaces

Desciam já apaziguados os credores da nefasta tramóia, vinham de bandeiras, de algazarras, de ténis, de muita categorizada apresentação civil. Desde a pública falácia dos comandos panflíticos do conhecimento nacional, até à mansão ridicularizada pela saída acidental do centro de gravidade dos descendentes agudos e aritméticos planos de proporcionalidade então vigentes, ouviam-se as maiores fraudes e desatitudes anti-revolucionárias. Já cairam em descrédito os doutos arautos da epopeia dos valores sem valor e tramam-se agora as novas estratégias de embuste e engodo, não vão os vassalos ir para a praia naquele dia e deixar os cofres da mentira cheios de troposféricos resíduos.
Nos pedestais do prazer as horas passam atónitas e caprichosos desníveis são necessários à nova contenção dos homens por agentes policiais, nas masmorras servem-se refeições de medo e muita preversão e abuso, nas tascas dos mandantes entra veneno em forma processual e os corredores por esmolas dissimuladas, já trauteiam uma nova cantata de esperança no visual congressismo e no virtual atletismo da falta de capacitação antropológica.
Que Deus nos livre destes misoneistas reduzimétricos e que o cheiro a veneno se esbata numa realidade mais adulta e epigenética do renascimento epistemológico.

Um escravo que espera a hora da libertação

Francisco Assis

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A dança dos androfágicos

Era dia de muitas desgraças e de muito saber fazer.
Na névoa dos acontecimentos mais lentos, uma desaprendizada mania de frustrações deixou-se substituir por uma esperança de método.
Na casa de todos os poderes os sãos vassalos dão entrada e na categorização dos enlaces ainda não desfeitos por aqueles que os vão dominando devem ver que tudo afinal é abstrato. Que a mais enraizada das virtudes da causa humana se estabeleça numa afável realidade per si. Que a capacidade de tentar e corrigir seja ampla e devida a todos aqueles que aprendem a aplicar uma força verdadeiramente calcânea - plantar e  a receber daí um constante sinal de retorno.
Por aqui, muito amorfismo, menos vaidade, mais reunião e algum desalento. Nas casas de negócio de dinheiro, de sonhos e de desgraças, os sábios da corte desfazem-se em contornos pontiagudos de charme e de descrédito e na azáfama de serem deuses por segundos esquecem sempre a primeira lição. Decus in labore.

Um concidadão à sua espera na esquina do tempo dormente e à espera de luz.
Francisco de Assis

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O sonho comanda a vida...mas com muita dificuldade

Um qualquer anátema circunstancial se fez reviver demonstrativamente numa triângulação deveras oportunística.
Em frente um baluarte de fusilaria e alguma desinformação castrense, à esquerda, além da dolorosa pucilga palaciana uma espécie de cofre de detritos homofóbicos e à direita, sempre à direita uma mistura de muito desequilíbrio com uma homicida falta de informação.
Mas tudo acabou em bem, o precioso símbolo da democratura cifrónica manteve-se inviolável e os desgraçados aprendizes de larapiologia acabaram tombados devido à acção gravítica e a alguns danos esfenoidais.
No dia seguinte, os amantes de agitação estandártica declinaram qualquer capacitação de valores universais e mantiveram-se alegremente em comentários demonstrativos das maiores contradições hipócritas.
Resta-me sonhar...

Francisco de Assis - Um escravo sonhador.